quinta-feira, 29 de julho de 2010

lalolasola

Cuando empecé la búsqueda de un repertorio para este nuevo proyecto en solitario estaba desorientada. No quería solamente darme el gusto de cantar aquellas canciones que habían quedado fuera de La Chicana y conseguir un rejunte de lindos tangos. Quería algo más, pero no sabía qué ni cómo.

Assim começa a nota explicatória de "Salto Mortal", último disco de Dolores Solá, primeiro em carreira solo. O que tenho a dizer é que conseguiu muito bem, a moça, resolver o problema do repertório, que se mostrou excelente.

A história: Não tivesse o secretário da cultura de poa aparecido no Ocidente com a cantora argentina para a canja do sarau elétrico, eu teria perdido um excelente espetáculo. Surgiu a moça com dois violonistas no bar e tocaram três músicas. Foi o suficiente para me fazer ir ao show no dia seguinte. Ainda que não conhecesse nenhuma das músicas, todas me fascinaram: a voz forte e bonita estava em perfeita harmonia com os instrumentos. Pareceu não ter sido suficiente para Dolores ter ótimos violonistas e pianista para acompanhá-la: o show ainda teve as participações de Arthur de Faria e de Hique Gomez (este direto da Sbórnia). Com direito a duelo de percussão, tango com excerto de Being for the benefit of Mr. Kite, pianista caminhando de um lado para o outro com piano nos braços, homem banda, gritos gaudérios, sem falar do bom humor de todos os músicos, a apresentação foi impecável.

A última música antes do bis, Fox Trot de Gigolette (La Danza de las Libélulas), foi, para mim, o melhor do show. A imagem de Lola marchando pelo palco e acompanhando a música com o apito é algo que quero guardar na memória. Que venha mais vezes a porto alegre!

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