segunda-feira, 27 de setembro de 2010

tempo, modo e aspecto

três coisas que não necessariamente verbais


aspecto


"não necessariamente" não necessariamente significa não, ou seja, não preciso me abster de falar de verbos. não que tenha muita coisa pra falar. na verdade é bem pouco: fiquei surpreso com o fato de que no verbete de "aspecto" no dicionário priberam não tem nada a respeito de aspecto verbal. nada de mais, afinal é só um dicionário dentre milhares, sendo que nenhum é perfeito. pronto. só isso.


de algumas das aulas que tive na oficina de teoria e percepção musical: o modo grego jônio deu origem ao modo maior atual e o modo grego eólio deu origem ao modo menor atual. (wtf?) até aí eu entendo. mas quem vai me explicar, agora, o porquê de canções cujo modo é o menor parecerem tão mais bonitas ao meu ouvido?

tempo

sim, o tempo é relativo. ontem mesmo eu estava no dia quatorze, quarta-feira, ansioso com a proximidade da estréia da peça ( vide. ) hoje já é dia 27 e a temporada chegou ao fim. sinto como se as duas últimas semanas tenham sido um período suspenso na minha vida, deslocado dos períodos comuns. um período que, enquanto durou, fez com que eu me sentisse diferente de mim mesmo, uma outra pessoa. não estou querendo dizer que senti como se fosse meu personagem: não é isso. eu era eu, mas um outro eu que não eu mesmo. como explicar se nem eu consigo entender? o que sei é que o tempo passou tão rapidamente que passou e eu nem vi passar. eu estava suspenso. agora sinto como se tivesse sido atirado novamente ao chão.

Um comentário:

  1. já senti-sinto-sentirei deveras a suspensão tempo-espacial, e aí fico pensando se esse outro nada mais é que nossas *facetas ocultas* se libertando a partir de boas doses de experiências diferentes das quais estamos acostumados.

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