segunda-feira, 11 de julho de 2011

antônio josé


Recentemente parei pra pensar em qual seria o nome do Tom Zé. A primeira suposição - que se confirmou certa - foi que é Antônio José.
Antônio José, mesmo nome do "Judeu", autor brasileiro do século XVIII, mas mais conhecido em Portugal, até porque foi lá que ele viveu a maior parte da vida.
Autor de Guerras de Alecrim e Manjerona, o judeu morreu queimado na fogueira (santa inquisição!). É uma leitura interessante, principalmente pros interessados em teatro.
Me passou pela mente agora colocar aqui meu trabalho sobre o judeu. Vou fazer isso! Mas no próximo post. Esse post aqui é sobre o outro Antônio José.

Na verdade só quero postar um pedacinho de uma música - uma dentre tantas geniais!
A música em questão é O Amor é um Rock, que é bem boa toda ela, mas tem uma parte que talvez se possa chamar de sublime no sentido que a palavra é usada por Longino no seu Tratado do Sublime.
A referência pode ser ignorada, ou pesquisada, se assim se quiser. Não estou com vontade de falar sobre isso agora...
Mas enfim, sublime não a letra, mas o conjunto letra e melodia, a parte se destaca na música com uma simplicidade que é bonita por demais!
Sem mais delongas, colo aqui em baixo o trecho em questão e convido quem por ventura vier a ler isso a escutar a música.

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou
E logo morreu.
Nesta solidão,
Sem ter alegria
O que me alivia
São meus tristes ais.

São prantos de dor
Que dos olhos saem
Pois que eu bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei jamais.

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